quarta-feira, 22 de abril de 2020

Atrás de sonho de infância, ex-goleiro do Coritiba troca o futebol para ser piloto de avião

Após pendurar as chuteiras, vários jogadores costumam seguir dentro do futebol. Eles investem na carreira de técnico, diretor ou empresário, por exemplo. 

O ex-goleiro Rodrigo Café, 34 anos, revelado pelo Coritiba, preferiu um caminho diferente deixando o futebol para ir em busca de outro sonho: ser piloto de avião.

Rodrigo Café: passagem por Coxa, América-RJ, Portugal, Itália e JMalucelli — Foto: Soccer Management/Divulgação
Foto: Divulgação 

Café é atualmente copiloto comercial, segundo informações do site GloboEsporte.com e muitas vezes reencontra colegas de sua ex-profissão. 

Ele já levou para diferentes destinos o goleiro Fernando Prass, o lateral-direito Rafinha e o técnico Cuca, amigos dos tempos de Coritiba. A reação é um misto de surpresa e felicidade.


Rodrigo Café: do campo para o avião — Foto: Arte/GloboEsporte.com
Foto: Reprodução 

- É muito legal, porque eu acabo encontrando ex-colegas de futebol, né? É bem bacana ver a cara de surpresa deles quando me veem nesta profissão tão bacana e ter me preparado. Até teve uma passagem, quando fui levar o São Paulo para Fortaleza, o Cuca estava sentado na primeira fila, fui cumprimentar ele, e ele ficou super feliz. É muito gratificante ver a cara de surpresa, mas uma surpresa boa. 

Como goleiro, Rodrigo Café começou a carreira no Coritiba em 2003, subiu para o profissional em 2006 e jogou algumas partidas do Campeonato Paranaense em 2007. Na temporada 2007/08, fechou com o Naval, de Portugal. Na sequência, partiu para o futebol italiano, onde passou por Barletta e Varese. 

Café voltou para o Brasil em 2010, quando jogou no América-RJ e conquistou o título do interior carioca. Na época, Romário era o presidente do clube, e Bebeto, o treinador. O goleiro passou ainda por Brussels, da Bélgica, além de Rio Branco-PR, Madureira e JMalucelli. 

- Avalio minha carreira como sucesso. Graças a Deus, consegui jogar em bons clubes, consegui me manter até hoje com o dinheiro do futebol e, principalmente, consegui investir na minha formação como piloto comercial, piloto de avião. Não ganhei dinheiro como a gente vê jogadores que ganham milhões, mas consegui ganhar o suficiente para me manter, para poder investir na carreira pós-futebol. 

Café aposentou-se aos 31 anos. Ele não ficou rico com o futebol, mas conseguiu juntar dinheiro para os novos desafios. Preocupado com as dificuldades do mundo da bola dentro e fora de campo, ele decidiu investir na carreira de piloto - que, assim como jogador de futebol, era outro sonho de Café desde a infância. 

- Desde que eu jogava, não tinha a intenção de continuar dentro do futebol porque a gente sabe o quanto é difícil buscar oportunidades no futebol, seja como atleta, seja em diretoria, comissão técnica ou como empresário. Então, procurei ter uma profissão para quando eu parasse e tive essa ideia de começar a estudar, me preparar e guardar o dinheiro para investir na formação como piloto. 






Fonte: GloboEsporte.com


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