O mês de julho não começou nada bem para o ABC FC, pois em partida realizada na noite deste domingo, o time alvinegro recebeu o time do Santa Cruz/PE e foi derrotado de forma acachapante pelos pernambucanos em pleno Frasqueirão, pelo placar de 3 a 0. E saiu barato pelo volume que foi apresentado pelo tricolor em cima do time potiguar.
Os gols da partida foram assinalados, através de Pipico (2) e Jailson.
Foto: Andrei Torres / ABC FC
Foi mais uma derrota assustadora e patética apresentada pela equipe alvinegra diante do Santa Cruz e fazendo consequentemente a equipe descer ladeira abaixo dentro da Série C, correndo riscos de deixar de lutar por uma vaga para a próxima fase e lutar para não cair, se não tomar uma atitude urgentemente.
São 6 partidas sem vitórias, em duas competições paralelas e uma eliminação dentro da Copa do Nordeste. Isso demonstra a fragilidade o que é hoje o ABC para a sequência da temporada, e os números comprovam tudo o que está acontecendo pelo nosso representante, que vive um momento terrível dentro e fora de campo, que se torna ainda muito mais perigoso para uma equipe querer algo maior em qualquer competição.
O ABC vem sendo uma caricatura de jogar futebol, justamente por uma ato de irresponsabilidade da atual diretoria, de perder atletas considerados principais e não trazer jogadores aptos para o decorrer da temporada. A prova maior que até agora, os jogadores Matheus Matias, Wallyson e Fesin são os principais artilheiros da equipe no ano e a atual diretoria não trouxe atletas com condições de jogar com uma melhor qualidade, pois muitos são limitados, e uma boa parte desses atletas que chegaram estavam parados já a alguns meses e isso no campo profissional, não é cabível em um campo real. o Barato está saindo caro, e essa forma de planejamento que foi exercida pelos dirigentes podem colocar o ABC na Série D em 2019, que seria ridículo, pelo nível que a série C.
Foto: Twitter do Santa Cruz
Neste domingo, o Santa Cruz deitou e rolou em cima da atuação medíocre que foi apresentado pelo ABC dentro do Frasqueirão. O placar obtido pelos pernambucanos saiu barato para o time alvinegro, o placar foi injusto pelo conteúdo nada apresentado em termos de qualidade pelo nosso representante dentro do jogo, caberia muito mais, pelo volume apresentado pelo Santa Cruz, que jogo como um rolo compressor.
O Santa Cruz foi, antes de tudo minha gente, eficiente dese o início do primeiro tempo, tanto defensivamente, mas sobretudo no ataque com uma forma bem aguda dentro de jogo. Após um início de jogo morno, sem emoção, aos poucos ,a equipe tricolor foi naturalmente tomando conta da partida, forçando o jogo pelo lado direito, em cima do Igor, que não existe dentro de campo, totalmente sem sintonia, limitadíssimo e o Tricolor encontrou essa mina de ouro da defesa alvinegra. E soube concluir bem as oportunidades que encontrou.
Aos 15, após boa jogada individual e finalização de Robinho, Igor Bohn espalmou e William Maranhão pegou a sobra na entrada da área mandando com perigo para fora. Na jogada seguinte, não teve quase. Após lançamento com extrema precisão de Robinho, Pipico dominou com categoria, após uma falha do Tonhão que perdeu o tempo da bola e bateu no canto direito de Igor Bohn fazendo 1 a 0, aos 16 minutos. Atordoado com o gol sofrido, a equipe do ABC se desestruturou dentro da partida. Vaiado pela torcida, o time foi em busca pelo empate. Foi pior, pois aos 22, Jailson recebeu pela direita e finalizou, Igor Bohn espalmou, mas, no rebote, a bola sobrou para o Pipico, que é o terror do ABC, que aproveitou para ampliar o marcador em favor do time pernambucano.
Na desvantagem no placar e com as arquibancadas jogando contra, a equipe abcedista precisou mudar de postura para tentar algo na partida. Aos 24, Higor Leite bateu falta com perigo e colocou Machowski fazer uma grande defesa. Aos 27, foi a vez de Rodrigo Rodrigues exigir do goleiro coral. Com o placar favorável, o Santa Cruz diminuiu o ritmo. recuando, mas sabendo administrar bem a partida . E sem deixar de atacar. Aos 34, Allan Vieira arriscou de fora da área e Igor Bohn salvou o terceiro gol coral. Até o fim da etapa, os tricolores conseguiram bem conter o ímpeto adversário. Sem sustos, tendo uma vantagem boa até o fim do primeiro tempo.
No segundo turno, a partida não mudou de figura. O Santa Cruz esperando o adversário no campo de defesa, por isso deu campo para o ABC tomar as iniciativas da partida, começando melhor na etapa final. Porém, repetiu o mesmo erro de ir com sede demais ao pote. No primeiro contra-ataque tricolor, aos 10 minutos, veio o terceiro gol. Robinho mais uma vez fez lançamento com perfeição, uma assistência sensacional, Jailson dominou, avançou, passou por Marcos Júnior, deixando-o sem pai e sem mãe e mandou nas redes com muita tranquilidade.
Em cobrança de falta, o ABC teve um lance perigoso com Higor Leite, onde assustou Machowski, aos 15. E não passou disso. O Tricolor seguiu mandando no jogo à sua maneira. Retraído, mas assustando na hora certa e no momento certo. Aos 23, em mais um contra-ataque, Arthur deu bom passe para Augusto quase ampliar. Aos 30, Robinho cruzou, a bola passou por todo mundo e estourou no travessão do time alvinegro. O mesmo Robinho voltaria a acertar a trave alvinegra, desta vez por querer, aos 35, numa bola chutada pela esquerda, que fez o Igor Bohn, defender e acertar a trave. A partida se encerraria com o Santa Cruz mais perto do quarto gol do que o ABC fazer o seu gol de honra.
Foto: Andrei Torres / ABC FC
Ficha do jogo
ABC
Igor Bohn; Vitinho (Erivélton), Tonhão, Samuel e Igor Fernandes (Matheus Carvalho); Anderson Pedra (Alan Cardoso), Felipe Guedes e Higor Leite; Marcos Júnior, Rodrigo Rodrigues e Luan.
Técnico: Ranielle Ribeiro.
Foto: Twitter do Santa Cruz
Santa Cruz
Tiago Machowski; Vítor, Sandoval, Danny Morais e Allan Vieira; Willian Maranhão, Eduardo e Arthur Rezende (Charles); Jailson, Robinho (Mailton) e Pipico (Augusto).
Técnico: Roberto Fernandes.
Público e Renda
Público: 1.142 pagantes / 36 não pagantes / 1.178 espectadores no total.
Renda: R$ 11.875,00
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