O ex-jogador Altair, campeão mundial com a seleção brasileira em 1962, no Chile, e o quarto com mais partidas disputadas na história do Fluminense/RJ, morreu na madrugada desta sexta-feira (9).
Altair estava Internado no Hospital das Clínicas de São Gonçalo, no Rio, há 15 dias, o ex-lateral-esquerdo tinha 81 anos e teve falência múltipla dos órgãos.
A CBF se manifestou na sequência, determinando que as bandeiras de sua sede fossem hasteadas a meio mastro e que os jogos da rodada do fim de semana tenham um minuto de silêncio em homenagem ao ex-jogador. A CBF enviou uma coroa de flores.
Foto: Reprodução
Altair sofria do Mal de Alzheimer pelo menos desde 2013. Neste ano, foi encontrado, pela reportagem do GloboEsporte.com, perdido e desorientado pelas ruas de Brasília.
No Chile, Altair foi reserva de Nilton Santos na Copa do Mundo de 1962. É o quarto jogador com mais partidas pelo Fluminense (551 jogos), tendo marcado três gols. No clube carioca, conquistou três títulos estaduais (1959, 1964 e 1969) e dois Torneios Rio-São Paulo (1957 e 1960). Foi considerado por muitos o melhor marcador que Garrincha já teve.
Foto: Reprodução
Pelo Fluminense, Altair participou de outra conquista histórica, mas fora de campo. O ex-jogador era auxiliar-técnico do treinador Joel Santana no título carioca de 95, conquistado graças ao famoso gol de barriga de Renato Gaúcho sobre o Flamengo.
O corpo de Altair foi sepultado às 17h22 numa gaveta baixa no cemitério do Maruí, o mesmo onde Zizinho, craque da Seleção nos anos 50, também está enterrado. O enterro de Altair, campeão com o Brasil em 1962, reuniu apenas 18 pessoas.
O ex-lateral-esquerdo jogou mais de 500 partidas pelo Fluminense, que não mandou representante ou coroa de flores ao sepultamento.
Fonte: Globoesporte.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário