O ex-jogador Ronaldinho Gaúcho foi detido hoje à noite no Paraguai com um passaporte falso, informou o site Diário de La Nación. O site indica que, segundo o Ministério do Interior do Paraguai, o documento foi encontrado na suíte do hotel onde o jogador está hospedado.
Foto: Reprodução
Foto: Reprodução
O brasileiro chegou hoje pela manhã ao país para participar de dois eventos, e foi recebido com festa. No Aeroporto Silvio Pettirrossi, em Luque (região metropolitana da capital Assunção), Ronaldinho teve uma recepção animada graças à presença de um grande número de fãs. Policiais providenciaram um cerco para evitar a aproximação ao astro.
Foto: Divulgação
Segundo o jornal ABC, o ex-camisa 10 da seleção brasileira era um dos convidados para participar do lançamento de um programa social organizado pela Fundação Fraternidade Angelical.
No mesmo dia, Ronaldinho lançará ao mercado paraguaio um livro que conta sua história. Os dois eventos acontecerão no salão de festas do Iate & Golf Club Paraguaio. Passaporte retido em 2018 Em 2018, Ronaldinho e seu irmão Assis tiveram os passaportes apreendidos após decisão do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul.
A medida foi vista como necessária para o cumprimento de sentença. Os irmãos foram condenados a pagar indenização e reverter os danos causados em área de preservação em Porto Alegre (RS). O valor a ser pago chega a R$ 8,5 milhões. A sentença é de fevereiro de 2015.
Ainda assim, em setembro de 2019, Ronaldinho Gaúcho foi nomeado embaixador do turismo brasileiro pela Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo). Segundo nota divulgada pela Embratur, ele ajudará, voluntariamente, diversas campanhas a serem realizadas pelo instituto. "O turismo é importantíssimo para gerar empregos e recuperar nossa imagem internacionalmente", afirmou o campeão do mundo de futebol na ocasião.
Outro problema judicial Em fevereiro, o ex-atleta virou réu em uma ação civil coletiva que pede R$ 300 milhões por danos morais e materiais por causa de sua ligação com a empresa 18kRonaldinho. Desde o ano passado, a firma tem bloqueado o dinheiro de clientes que investiram em suas atividades.
A ação coletiva está sendo movida pelo Ibedec (Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo) de Goiás, que diz ter identificado 150 pessoas lesadas pelo bloqueio das contas da 18k. De acordo com o Ibedec, as vítimas moram em vários estados brasileiros e em países como Estados Unidos, Portugal e Itália.
Fonte: UOL
Nenhum comentário:
Postar um comentário