O Athlético/PR, um dia após recuperar o "h" em seu nome oficial e mudar o escudo, a camisa e os mascotes, sagrou-se campeão pela primeira vez da CONMEBOL Sul-americana. É verdade que o Furacão, receoso com o limite tênue entre sorte e azar, jogou com tudo antigo (nome, camisa, escudo e mascote), mas nada atrapalhou a sofrida vitória nos pênaltis (4 a 3), nesta quarta-feira, ante o Junior na lotada Arena da Baixada, em Curitiba, que bateu recorde de público (40.263).
Foto: Divulgação
Brasileiros e colombianos empataram no tempo normal (1 a 1), gols de Pablo aos 25 minutos do 1º tempo para o Rubro-negro e Téo Gutiérrez aos 12 minutos do 2º tempo para os colombianos e na prorrogação (0 a 0). A conquista ainda garantiu vagas na Libertadores, Recopa e Copa Suruga.
O Rubro-negro se tornou o 15º campeão diferente da Sul-americana, sendo o 4º brasileiro. O Athletico se junta a Internacional, São Paulo e Chapecoense, outros clubes brasileiros que faturaram a Sul-americana. A melhor campanha do Athletico na Sul-americana havia sido o 3º lugar em 2006. Sem falar que o Furacão espanta a "zica" em finais de outros dois grandes torneios. O Rubro-negro bateu na trave e foi vice da Libertadores em 2005, um ano após a conquista do Brasileirão, e da Copa do Brasil em 2013.
A caminhada do Athletico Paranaense começou na Primeira Fase contra o argentino Newell's Old Boys. Peñarol-URU, Caracas-VEN, Bahia e Fluminense também foram eliminados pelo Rubro-negro. A campanha do Furacão teve oito vitórias (quatro em casa e quatro fora), dois empates (um como mandante e outro como visitante) e duas derrotas (uma como mandante e outra como visitante), além de 21 gols a favor e sete tentos tomados. Aproveitamento de 72,22%.
Em relação aos títulos por países, a vantagem é toda da Argentina com oito conquistas. O Brasil soma quatro títulos, contra um de Chile, Equador, México, Peru e Colômbia. O vencedor tem o direito de disputar a Libertadores, a Recopa Sul-americana e a Copa Suruga.
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