A grande final da Copa Libertadores 2018 entre os argentinos, River Plate e Boca Juniors foi adiada para este domingo (25), 17h (horário do RN).
Foto: Divulgação
Na chegada ao estádio Monumental de Nuñez para o segundo jogo da decisão, o ônibus que transportava o Boca Juniors, foi recebido com pedradas e bombas de gás de pimenta arremessadas por torcedores rivais. Estilhaços dos vidros feriram jogadores como o capitão xeneize Pablo Pérez, que sofreu um corte no braço e uma lesão no olho esquerdo. Ele precisou ser atendido em uma clínica fora do estádio.
Um dos ocupantes que sentiram os efeitos do gás, o experiente atacante, Carlos Tévez, contou que os atletas estavam cantando dentro do ônibus quando foram surpreendidos pelo ataque que quebrou vários vidros do veículo. Tévez ainda criticou dirigentes da FIFA e da Conmebol que tentavam forçar a realização da partida, apesar dos jogadores feridos do Boca. "Não estamos em condições de atuar. Querem nos obrigar a jogar a partida."
Depois de uma reunião com os presidentes dos clubes e um acordo de cavalheiros, entre os dois times, que se negavam a entrar em campo, o presidente da Conmebol, o paraguaio Alejandro Domínguez, anunciou o adiamento da final. "Atletas das duas equipes não queriam jogar", justificou.
A diretoria do River Plate já pediu a seus torcedores que guardem os ingressos para poder acessar o estádio neste domingo. Revoltados com os distúrbios, que também incluíram conflitos entre barrabravas e policiais na entrada do Monumental, os aficionados milionários protestaram contra o presidente argentino Maurício Macri antes de deixar as arquibancadas. No jogo de ida, o confronto na Bombonera também precisou ser adiado por causa das fortes chuvas que castigaram Buenos Aires.
Curiosidades: River Plate e Boca Juniors
Em sua 11ª final, o Boca Juniors, almeja o sétimo troféu (1977, 1978, 2000, 2001, 2003 e 2007), que o deixaria empatado com outro clube argentino, o Independiente na liderança histórica; enquanto o River busca o seu quarto título (1986, 1996 e 2015) em sua sexta decisão.
Certo mesmo minha gente, é que a Argentina vai ampliar sua vantagem na lista de títulos por países para 25 a 18, do Brasil. O Uruguai é o terceiro, com oito conquistas.
Outras curiosidades:
O Boca ganhou três de suas seis Libertadores como visitante, incluindo os títulos sobre Santos, em 2003, e Grêmio, em 2007.
O River ganhou os cinco jogos que fez em casa nas finais e acabou campeão nas últimas três vezes.
O Boca não perde no Monumental desde maio de 2015 (três vitórias e um empate).
O título garante o River na Libertadores de 2019, enquanto o Boca já está classificado como atual campeão argentino.
Opinião do Blog: "Não podemos deixar de omitir uma opinião em relação a fatos como esse. É uma vergonha em todos os aspectos. É uma VERGONHA INTERNACIONAL. Não é cabível em um campo real, uma final tão aguardada, histórica, ter que ser adiada após esse atentado covarde, de bandidos travestidos de torcedores do River contra o ônibus do Boca. Um incidente que compromete ainda mais a imagem da Conmebol, arranhada por escândalos de corrupção e seguidos por erros no sistema de inscrição de atletas na Libertadores. O Futebol argentino perde, o povo sul americano perde, o mundo perde, ver fatos tristes como esse, ainda surgir em pleno século 21. Não é a toa minha gente, que muitos torcedores de bem, estão se afastando por causa desses bandidos, infiltrados, passando medo e terror aos verdadeiros torcedores. A maior final de uma libertadores foi manchada de uma forma bem negativa, infelizmente."
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