Uma história insólita aconteceu na Irlanda, em uma equipe amadora de Dublin, que foi obrigada a pedir desculpas depois de informar que um dos seus jogadores havia morrido. O Ballybrack FC informou à Liga amadora que o espanhol Fernando Nuno La-Fuente tinha falecido em um acidente de moto.
Foto: Divulgação
A partida do clube foi adiada e, nos duelos seguintes, foi feito um minuto de silêncio. Até uma nota oficial foi publicada com pêsames da Liga em um jornal irlandês. Mas o presidente da 'Leinster Senior League' começou a suspeitar da história contada pelo clube e resolveu investigar o assunto. Telefonávamos e ninguém nos atendia. Contatamos hospitais por todo o lado, ninguém encontrava nada sobre aquele rapaz. Até que alguns dos seus companheiros de equipe começaram a dizer nas redes sociais que ele tinha regressado da Espanha há quatro semanas”, explicou David Moran à RTÉ Sport.
Depois de descobrir que Fernando Nuno La-Fuente estava vivo e bem de saúde em Espanha, a 'Leinster Senior League' viu-se forçada a emitir um comunicado explicando que "a notificação da morte de um jogador do Ballybrack não tem qualquer fundamento".
A entidade prometeu aplicar procedimentos disciplinares. Nas redes sociais, corre o rumor que o clube inventou a história para não disputar o jogo. Seja como for, a equipe pediu desculpas no Facebook.
"Chegou à atenção do clube, dos jogadores e da direção que aconteceu um enorme erro, que culminou com o envio de uma mensagem por parte de uma pessoa para a Liga. O clube contatou o Fernando para confirmar onde se encontrava, se estava bem e para lhe pedir desculpas pelo sucedido. Este erro inaceitável foi cometido por uma pessoa que já não se encontra no clube e que está a passar por graves problemas pessoais", pode ler-se na mensagem.
Mas a Liga não vai deixar passar o caso em branco.
"Honestamente, não sabemos por que razão fizeram isto. Se não queriam jogar tudo que tinham de fazer era nos dizerem que não iam comparecer, seriam multados e ponto final. Nós agimos de boa fé, fizemos um minuto de silêncio por um jovem que afinal não morreu. É absolutamente ridículo", frisou, por sua vez, David Moran.
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