Terrenos do Alecrim são leiloados para pagar dívidas com ex-jogadores

Tivemos na quarta-feira, mais um triste momento para o Alecrim FC, Após ter sido rebaixado no ano passado dentro de campo, o Alecrim sofreu outra derrota,agora no Tribunal Regional do Trabalho (TRT). Pois o Alecrim FC, 102 anos de existência, teve 19 terrenos da sua antiga sede campestre, localizada em Macaíba, leiloada por contas de dívidas trabalhistas, com ex-jogadores do clube alviverde, que somavam minha gente, cerca de R$ 527.000,00. Os terrenos, que juntos tinham 100 mil metros quadrados e já haviam sido penhorados pela justiça e foram  vendidos por um lance de R$ 2,7 milhões.

O Alecrim tinha dívidas com diversos ex-atletas,como Ruy Cabeção,com passagens por diversas equipes do futebol brasileiro, entre essas equipes, estão o Cruzeiro/MG e o Botafogo/RJ. A dívida do Alecrim com o ex-lateral, é de R$ 192.000,00. Além do Ruy, o Volante Elton, ex-Grêmio receberá cerca de R$ 180,000,00 e o atacante Felipe Moreira, receberá cerca de R$ 97.000,00. Os trés atletas tiveram passagem pelo time alviverde no ano de 2013, na gestão do inglês Anthony Armstrong.

Além dos três, outros sete jogadores minha gente, também têm valores a receber do Alecrim FC, que são o Júnior Bahia, Carioca, Renato Terto, Nego, Jorge Ney, Rafinha e Ney Carioca. Os processos deu origem por atrasos nos salários, como também, a quebra de contrato com os atletas.

Foto: Reprodução TV cabugi

Para piorar ainda mais a situação do Alecrim FC, é que o atual presidente do clube, Ubirajara Holanda, explicou no Globoesporte.com, que o valor atual da dívida do clube,vai aumentar, porque, segundo o presidente de todos os alecrinenses, a última atualização desse processo minha gente, foi apenas no anos de 2016. Sem ter o valor real atualizado, segundo Ubirajara Holanda, quando isso acontecer, a dívida deverá chegar na casa de R$ 1 a 1,2 milhão.

Mas, um detalhe triste nessa situação que chamou a atenção pela gravidade, foi simplesmente o tradicional Alecrim FC, acreditem, perdeu o processo a revelia, ou seja, por falta de defesa para o próprio clube no julgamento. É um absurdo o que aconteceu, um clube como o Alecrim, não colocar um profissional para defender os interesses da entidade. Uma irresponsabilidade enorme sem dúvida alguma. Lamentável, triste um fato como esse acontecer em pleno século 21. E sem alguém para defender a causa, a tendência seria isso, terrenos penhorados para pagamentos da dividas.